9 de mai. de 2012

E por falar em mês das noivas: Bolo de Noiva

Bom Dia, dia de sol em São Paulo!


Já que estamos falando em mês das noivas...


No Caderno COMIDA da Folha de São Paulo de hoje, 09.05.12, foi publicada a receita de Bolo de Noiva da Doceira Ana Paiva, do Recife e uma breve explicação da origem do Bolo de Noiva.


Quer conhecer a história?


Olha aí:







Bolo de noiva
FSP 09.05.12
De origem britânica, receita do bolo de noiva pernambucano foi adaptada aos ingredientes tropicais e à abundância do açúcar no Estado
RENATA BAPTISTA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DO RECIFE

Para comemorar o mês das noivas e o primeiro aniversário do "Comida", nesta semana, preparamos um símbolo das celebrações do Nordeste.
O tradicional bolo de noiva pernambucano é de cor escura, resultado da mistura de ameixa, passas e frutas cristalizadas maceradas no vinho, além da cobertura de açúcar de confeiteiro.
A importância do açúcar para os pernambucanos é explicada pelo sociólogo Gilberto Freyre, que afirmou que "sem açúcar não se entende o homem do Nordeste".
Por muito tempo a principal fonte de riqueza da região, era tido como uma raridade. Chegou a fazer parte dos bens que as noivas de famílias ricas entregavam de dote.
Apesar de ser um bolo de celebração, concebido para festas de casamento, o quitute é consumido domesticamente pelos pernambucanos no dia a dia e vendido em retalhos em doçarias do Recife.
De origem britânica, a receita foi adaptada ao clima e aos ingredientes locais pelas senhoras de engenho.
A massa de frutas é coberta por uma pasta de amêndoas e recoberta pelo glacê branco -uma herança da época da rainha Vitória.
Diz a pesquisadora gastronômica Lecticia Cavalcanti, autora de "História dos Sabores Pernambucanos": "A confecção do bolo leva muito tempo. Só para preparar as frutas, é necessário deixá-las em molho no vinho por, no mínimo, 48 horas".
"É costume das noivas congelar o bolo e voltar a comê-lo no primeiro aniversário de casamento para dar sorte", completa Cavalcanti.
Como afirmou Gilberto Freyre, o nordestino é um povo que, "depois de salgar o estômago, não dispensa o adoçar da boca".


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Oi, deixe seu recado! Beijo beijo